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Em meio ao frenesi pela regulamentação recente da profissão de designer de Interiores, a presidente do Conselho Nacional de Administração da Sociedade Americana de Designers de Interiores (ASID), Charrisse Johnston, detalhou para a plateia lotada da Expo Revestir 2017 o exercício da profissão e as formas de negociação naquele país. A executiva também elencou cinco aspectos que pautarão o futuro da profissão.

Os EUA são, atualmente, o principal mercado-alvo para os designers de produto brasileiros participantes do Projeto Raiz de promoção das exportações, uma parceria entre o Sindmóveis Bento Gonçalves e a Apex-Brasil.

#1 Tecnologia

internet das coisas

A representação em 3D tem se tornado decisiva no mercado do design de interiores nos EUA e existe um número expressivo de empresas no Oriente Médio fazendo isso a preços baixos, segundo Charrisse. Ela conta que os designers enviam o projeto no fim do dia e no dia seguinte já têm a renderização em mãos para apresentar ao cliente. A realidade virtual e internet das coisas, com sensores embutidos em quase tudo na casa, além de dispositivos integrados criando sistemas de gerenciamento dos ambientes.

 

#2 Sustentabilidade

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Não se trata mais de tendência, mas de uma forma de vida. Os sistemas de classificação ambiental ganham relevância para o consumidor final, que passa a valorizar produtos com selo Leed, FSC, Level e outros.

 

#3 Saúde e bem-estar

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Para Charrisse, as pessoas estão mudando sua forma de olhar para a saúde, sendo menos reativas e cuidando verdadeiramente mais de si. Segundo ela, passamos 93% do nosso tempo em ambientes fechados – e não fomos feitos para isso! A resposta surge nos ambientes corporativos dos EUA: as empresas estão pedindo novos layouts, com pontos de ar, conforto para seus funcionários e pontos mais distantes para beber água, por exemplo, incentivando as pessoas a se movimentarem ao longo da jornada de trabalho.

 

#4 Urbanização e globalização

lavanderia

Até 2050, mais da metade da população mundial vai morar nas cidades – a maioria na Ásia e África, mas aumentando muito a densidade demográfica da América Latina, com implicação, principalmente, nas grandes cidades. Diante disso, Charrisse faz um questionamento: em vez de segregar idosos em lares de repouso, por que não projetar cidades para que vivam ativos com suas famílias por mais tempo? O trânsito é fator importante, assim como o acesso a ar fresco e parques. Uma realidade que será cada vez mais vista é a de microapartamentos com espaços comuns como lavanderia e escritórios.

 

#5 Resiliência

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Projetar para a resiliência significa prever desastres naturais, guerras e questões de segurança pública – incluindo o combate ao terrorismo. É pensar em minimizar danos causados pelo excesso de água da chuva ou furacões, facilitando a recuperação das cidades nesses casos.


Por:

Imprensa Sindmóveis

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