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Quem nunca ouviu falar na expressão “A sua liberdade acaba quando começa a minha?” Por meio de uma instalação para a Semana de Design de Paris, a Mameluca Studio afirma que existe uma linha dividindo dois indivíduos, liberdades ou estruturas. O estudo para a obra começa nessa linha chamada linha limite que, segundo a designer Alessandra Clark, não é estática – mas sim, um plano que se molda através do equilíbrio entre as necessidades de dois indivíduos.

A proposta que a Mameluca Studio apresenta no Museu Les Arts Décoratifs de 02 a 14 de maio tem o objetivo de fazer as pessoas repensarem o espaço a partir das necessidades de adaptações de cada sociedade e seu entorno. Lê-se adaptação como sendo qualquer característica que torna algum organismo capacitado a sobreviver e a se reproduzir em um respectivo habitat.

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Para Alessandra, ao mesmo tempo em que o Homem modifica a Natureza, ele cria um espaço ou lugar para viver com o objetivo de garantir a sua existência.  Além de construir campos, cidades, estradas e indústrias, extrai da natureza minerais com os quais fabrica vários produtos de que necessita, e muitas outras coisas. Um objetivo não menos importante é a necessidade dos seres vivos criarem espaços onde relacionam-se entre si. Esses espaços são conhecidos como espaços de convívio ou espaços vivenciais.

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Porém, hoje, na sociedade atual que o homem criou, durante o ato de produção ou reconstrução do seu espaço vivencial, ainda se predominam os interesses individuais e não os coletivos. Nesse sentido, o espaço que a Mameluca propõe parte do vazio, onde a busca da sua adequação permeia no limiar entre a necessidade, funcionalidade ou simplesmente desejo, realizando a construção do espaço de cada indivíduo. “Com isso, criamos um plano de interseção que separa e une espaços individuais, reproduzindo o espaço vivencial de uma nova sociedade que objetiva o coletivo. Para esse espaço, demos o nome de Plano Simbiótico”, conta.

O ensaio, em última instância, busca o resultado de um novo modelo social em que se pode viver em harmonia não apenas entre os homens, mas também com a natureza.


Por:

Imprensa Sindmóveis

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