Os chapéus já não fazem parte do dress code, mas os cabideiros – esses, sim – estão cada vez mais incorporados ao mobiliário nosso de cada dia. Seja na entrada da casa, atrás da porta do banheiro ou no quarto, eles têm mil utilidades e podem ser a peça de design da casa.
Entre os finalistas da 20ª edição do Prêmio Salão Design, percebemos o olhar do design para essa utilidade, com opções em formato de arara, para fixar na parede e mancebos diversos. Vamos conhecer esses finalistas?
Modalidade: Indústria
Projeto: Fusta – mancebo
Fusta é madeira em catalão. Produzido em louro gaúcho, a peça propõe elevar seu status de design industrial para obra de arte. Apesar disso, é um produto multifuncional, com espelho, cabideiros e uma bandeja. O projeto combina tecnologia e artesanato, privilegiando formas puras e simples, inspiradas no desenho modernista catalão. Cada detalhe de execução foi estudado para alcançar um desenho limpo e funcional.
Modalidade: Indústria
Projeto: Mimo – mancebo

O mancebo Mimo resgata e propõe novas formas de morar. Prioriza detalhes e acabamento, ao mesmo tempo que se vislumbra o mobiliário brasileiro dos anos 1950. Também apresenta princípios do Design Escandinavo, onde a simplicidade de formas garante funcionalidade e sustentabilidade, resultando em um produto final de formas puras e limpas. Foram estudados diferentes materiais e formas de produção, garantido um produto final harmônico. Produzido em MDF laminado de louro freijó e metal laqueado.
Modalidade: Estudante
Projeto: Candango

A cidade de Brasília inspira por suas majestosas obras e pela história por trás de sua construção O cabideiro Candango é inspirado na obra do artista Bruno Giorgi e foi feito para utilização em dormitórios no auxílio à armazenagem de roupas e objetos. Produzido em madeira pinus.
Modalidade: Profissional
Projeto: Coleção Plural
Plural é uma coleção de móveis e acessórios para a casa, incluindo cabideiro, cujo conceito surge da necessidade de oferecer móveis de qualidade e baixo custo, com excelentes características funcionais e estéticas. A coleção explora os conceitos de autoprodução e open making, permitindo a elaboração de acordo com cada pedido ou em quantidades limitadas. Para alcançar esse propósito, os produtos foram desenvolvidos em CNC. A coleção inclui um cabideiro de piso, uma mesa de centro e uma auxiliar, um banco e um aparador.
Modalidade: Profissional
Projeto: Chite

Chite é um móvel mínimo para o quarto e sua simplicidade formal também se reflete de processo produtivo. A partir de verticais e horizontais mínimas, a peça propõe usos variados. A expressão mínima do objeto atende as novas formas de morar. Seu uso não é regrado, mas dinâmico, engenhoso e prático. Fabricado em eucalipto.
Modalidade: Profissional
Projeto: Penduradores Borboleta

A ideia é dar destaque para peças que normalmente são coadjuvantes nos ambientes. Os penduradores Borboleta, feitos com madeiras maciças nobres e latão, foram pensando para, além de sua função como suporte de peças de vestuário, serem um objeto de parede com personalidade e beleza. Eles podem ser usados tanto individualmente como em conjunto, o que reforça a ideia de movimento do seu desenho. Os materiais utilizados são madeira natural como braúna, pinho de riga, peroba e imbuia. Tanto a madeira como o metal são feitos no torno manual.
Modalidade: Profissional
Projeto: Tupac

O Cabideiro Tupac é uma peça de linguagem simples e contemporânea, mas versátil e descontraído, que torna uma brincadeira até o simples ato de pendurar um casaco. É uma peça de pegada urbana, que recebe o usuário com humor. O produto surgiu da fusão de duas preocupações: o desenvolvimento de objetos que emocionem e a necessidade crescente de aproveitar os restos de material da indústria moveleira, transformando em design aquilo que se tornaria lixo. Assim, a peça final é uma brincadeira de desconstrução do próprio material, onde a madeira que sempre se apresenta rígida é transformada em um elemento flexível, que necessita do toque humano para ser completa.