A próxima edição do Salão Design será de múltiplas comemorações e, naturalmente, a melhor surpresa será para os nossos participantes. Além das 20 edições do prêmio, estamos completando 20 anos do troféu Madeiras Alternativas com uma novidade que vai sacudir os participantes. Além do troféu e do reconhecimento pela pesquisa e uso de espécies não muito utilizadas, o vencedor dessa categoria receberá como prêmio por parte do Serviço Florestal Brasil uma verdadeira expedição pela diversidade madeireira do Brasil
O premiado deste ano, Ricardo Graham Filho, já desfrutará dessa viagem que começa dia 21 de setembro, em Brasília, no Laboratório de Produtos Florestais e no Serviço Florestal Brasileiro. No dia seguinte, o designer embarcará rumo a Porto Velho, onde será recebido pela equipe da Unidade Regional do Serviço Florestal. Depois, terá dois dias e expedição em Itapuã D’ Oeste, para conhecer as áreas de manejo florestal e de processamento de madeira de duas empresas.
Desde 1996, o Salão Design concede o troféu Madeiras Alternativas ao melhor projeto da edição fabricado a partir de espécies que o Serviço Florestal Brasileiro considera como não “muito utilizadas”. Sob a análise de técnicos do Ministério do Meio Ambiente, concorrem a esse prêmio os produtos que valorizam a enorme diversidade de madeiras existente no país. Além disso, a iniciativa estimula o manejo sustentável das florestas, ao passo que absorve sua produção, tornando-as econômica e ecologicamente viável.
As inscrições para a 20ª edição do prêmio Salão Design iniciaram dia 10 de agosto e seguem até 14 de outubro. Para o download do regulamento, acesse www.salaodesign.com.br.
Você sabe quais são as espécies consideradas muito utilizadas?
AÇOITA-CAVALO – Luehea divaricata;
AROEIRA – Myracrodruon urundeuva;
BÁLSAMO (CABREÚVA-VERMELHA) – Myroxilon balsamum;
CASTANHEIRA – Bertholetia excelsa;
CAVIÚNA/PAU-FERRO – Machaerium scleroxylon;
CEDRO – Cedrela fissilis/C. odorata;
CEREJEIRA – Amburana cearensis/A. acreana;
COPAÍBA – Copaifera spp.;
FREIJÓ – Cordia goeldiana;
IMBUIA – Ocotea porosa;
ITAÚBA – Mezilaurus spp.;
JACARANDÁ-DA-BAHIA – Dalbergia nigra;
JACARANDÁ-PARDO (JACARANDÁ-PAULISTA) – Machaerium villosum;
LOURO (CANELA) – Licaria spp., Nectandra spp. e Ocotea spp.;
LOURO-PARDO – Cordia trichotoma;
LOURO-PRETO – Cordia gerascanthus;
MOGNO – Swietenia macrophylla;
PAU-BRASIL – Caesalpinia echinata;
PAU-FERRO – Caesalpinia ferrea;
PAU-MARFIM – Balfourodendron riedelianum;
PAU-ROSA – Aniba duckei/Aniba rosaeodora;
PEROBA-DO-CAMPO – Paratecoma peroba;
PEROBINHA-DO-CAMPO – Sweetia nitens;
PINHO-DO-PARANÁ – Araucaria angustifolia;
SUCUPIRA – Bowdichia spp. e Diplotropis spp.;
SUCUPIRA-AMARELA – Sweetia fruticosa (sin.: Ferreirea spectabilis);
VINHÁTICO – Plathymenia foliolosa/P. reticulata.
Todas as espécies dos gêneros Pinus (PINUS) e Eucalyptus (EUCALIPTO) também NÃO concorrem ao prêmio, já que este tem o propósito expresso de incentivar o manejo sustentado de florestas nativas, principalmente do Bioma Amazônico.